29 janeiro 2010

Sonho Adolescente

   



Foi lançado oficialmente (disco "físico", sabe?) nessa semana nos EUA o novo (e ótimo!) álbum do Beach House, "Teen Dream". Este é o terceiro LP desta banda formada pela dupla Victoria Legrand, sobrinha do compositor Michel Legrand, e Alex Scally. Gravado numa igreja convertida em estúdio chamada Dreamland (já curti!), o projeto contou também com o auxílio do produtor/engenheiro Chris Coady, que já trabalhou com bandas como Yeah Yeah Yeahs, TV On the Radio e Blonde Redhead. Tanto a edição em CD como em vinil são acompanhadas por um DVD bônus, contendo um vídeo para cada uma das 10 faixas do disco, assinados por diretores diversos.

O primeiro vídeo divulgado, o da faixa "Silver Soul", foi dirigido pela própria vocalista, Victoria Legrand:


"Zebra", ao vivo no Late Night With Jimmy Fallon


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E JÁ QUE O ASSUNTO É VÍDEO...
Mantenhamos o clima elegante com os mais recentes de Air e The xx:
(assistam em fullscreen!)

Air - "So Light Is Her Footfall"


The xx - "VCR"

26 janeiro 2010

Setlist 23.01.2010

   

JJ - "Africa To Maluga"
Zero 7 - "Throw It All Away"
Norah Jones - "Chasing Pirates"
Gui Boratto - "Colors"
Sally Shapiro - "Looking At The Stars"
Madonna - "Sky Fits Heaven"
Miss Kittin and The Hacker - "1000 Dreams"
Hot Chip - "Take It In"
Passion Pit - "To Kingdom Come"
I Monster - "Sucker For Your Sound"
Emilie Simon - "Dreamland"
Junior Boys - "Bits & Pieces"
Bat For Lashes - "Daniel"
Little Dragon- “Feather”
The Temper Trap- “Sweet Disposition”
Wild Beasts- “All the King’s Men”
Miike Snow- “A Horse is Not a Home”
The Tough Alliance- “A New Chance (The Juan MacLean Remix)”
Rinôçérôse- “Tomorrow”
Röyksopp- “This Must Be It”
Cut Copy- “Feel the Love”
Gui Boratto- “Beautiful Life”
A Flock of Seagulls- “I Ran (So Far Away)”
Filthy Dukes- “This Rhythm”
Neon Neon- “Michael Douglas”
Friendly Fires- “Lovesick”
The Juan MacLean- “Happy House”
Lindström- “Baby Can’t Stop (Aeroplane Remix)”
YACHT- “We Have All We Ever Wanted”
The Oscillation - "Gamelan Mindscape"
Chemical Brothers - "Setting Sun"
Ladytron - "I´m Not Scared"
MGMT - "Time To Pretend"
Coldplay - "Clocks"
Stereolab - "French Disko"
Julian Casablancas - "11th Dimension"
Radiohead - "2+2=5" (live)
QOTSA - "No One Knows"
Grahan Coxon - "Freakin Out"
Metric - "Sattelite Mind"
Oasis - "The Shock of the Lightning" (The Jagz Kooner Remix)
Wolfmother - "New Moon Rising"
The Low Frequency in Stereo - "Geordie La Forge"
Sonic Youth - "Sleepin' Around"
Last Shadow Puppets - "Standing Next to Me"
LCD Soundsystem- “Bye Bye Bayou”
U2- “Lemon”
The Chemical Brothers (feat. Klaxons)- “All Rights Reversed”
The Verve- “Bittersweet Symphony”
The Pains of Being Pure At Heart- “Higher Than the Stars”
Sonic Youth- “Sugar Kane”
The Big Pink- “Golden Pendulum”
Kasabian- “Underdog”
Spiritualized- “Come Together”
Broken Social Scene- “KC Accidental”
The Horrors- “Who Can Say”
The Pains of Being Pure At Heart- “Young Adult Friction”
Death Cab for Cutie - "Soul Meets Body"
Girls - "Big Bad Mean Mother Fucker"
Animal Collective - "Summertime Clothes"
Beatles - "When I´m Sixty-Four"
Supergrass - "Grace"
The Move - "Yellow Rainbow"
Yo La tengo - "The Room Got Heavy"
The Secret Machines - "Atomic Heels"
Battles - "Atlas"
Primal Scream - "Swastika Eyes"
M83 - "Graveyard Girl"
Sparks - "This Town Ain´t Big Enough for the Both of Us"
Flaming Lips - "Race for the Prize"
Björk - "Earth Intruders"
Radiohead - "National Anthem"
The National - "Mistaken for Strangers"
Hotels - "Port of Saints"
Amazing Baby- “Deeriper”
The Cure- “Push”
David Holmes- “I Heard Wonders”
The Depreciation Guild- “Butterfly Kisses”
Deerhunter- “Nothing Ever Happened”
Telescopes- “Flying”
The Walkmen- “In the New Year”
David Bowie- “Heroes”
Os Mutantes- “Ave Gengis Khan”
The Oscillation- “Liquid Memoryman”

19 janeiro 2010

Daydreaming 1 ANO: Edição de Aniversário!

   

Neste sábado, 23 de janeiro @ Pista 2 da Casa da Matriz
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No dia 24 de janeiro de 2009, graças ao espaço aberto pelos DJs Tito Figueiredo e Edinho dentro da clássica festa semanal Paradiso, acontecia a primeira edição da Daydreaming na Casa da Matriz. Sob um conceito musical bem delineado, o projeto tomou rumos que sequer podíamos imaginar: realizamos festas de lançamento de artistas como Air e Julian Casablancas, oferecemos promos de álbuns importados através desde sítio (quem mais faz isso?), e até produzimos um show internacional, o da incrível banda francesa Zombie Zombie, numa parceira com o bacaníssimo pessoal do Coquetel Molotov, de Recife.

E no próximo sábado, 23 de janeiro, passado exatamente 1 ano, celebraremos nossa trajetória no mesmo local onde começamos. Se ainda não conhece a festa, aproveite a chance! O clima certamente será especial, com músicas que marcaram o percurso da Daydreaming garantidas no setlist!

Preparamos também CDs comemorativos, como acabamento caprichado, para distribuir entre os mais empolgados na pista. Faremos a decoração lunático-espacial mais caprichada do que nunca. E demais supresas aguardam os que passarem por nossa pista! Quem sabe não rola até um bolo e "parabéns pra você" durante a noite?

Esperamos vocês lá!
Keep on dreaming!


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Daydreaming 1 ANO: Edição Especial de Aniversário!
DJs Leonardo Galliez & Fabiano Turbai

SÁBADO | 23 JANEIRO | 23H

LISTA-AMIGA: R$14 homem | R$9 mulher (até meia-noite)
Postar nomes + sobrenomes até 20h de sábado no orkut: http://bit.ly/dd1ano
Ou enviá-los para daydreaming@ig.com.br

Casa da Matriz > Pista 2 (segundo andar)
Rua Henrique de Novais, 107 - Botafogo - RJ (clique para ver no mapa)
Proibido para menores de 18 anos

14 janeiro 2010

Melhores Discos de 2009 - Parte II

   

por Leonardo Galliez
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Aí estão! Meu dez escolhidos, embora eu sempre ache complicado selecioná-los. É necessário um certo distanciamento temporal para uma análise mais apurada. Ainda mais difícil é definir ordem (como comparar Bill Callahan e The Horrors ?). Mas nem por isso vou deixar de entrar na brincadeira. Uso como referência o quanto os ouvi durante o ano, e é claro que muita coisa boa ficou de fora (A Place to Bury Strangers, Maribel, Phoenix, Julian Casablancas, St. Vincent, Super Furry Animals, Wilco, etc etc etc). Mas chega de observações. Vamos à lista!

1. "MERRIWEATHER POST PAVILION" - ANIMAL COLLECTIVE. A psicodelia ensolarada dos anos 60 (do século passado), referência evidencializada pelas melodias e harmonias vocais que "colorem" o disco, atualizada com propriedade. Uma bem sucedida combinação de experimentalismo com acessibilidade pop, equação nada fácil de ser resolvida. Mas não se engane: o grande mérito de Merriweather está mesmo na excelência das composições, que não perderiam sua força mesmo despidas das trucagens eletrônicas que permeiam o trabalho (Sondre Lerche fez o favor de provar a teoria, com sua versão para "Bluish"). Difícil mesmo, com o passar do tempo, é escolher as favoritas. O mantra de "My Girls"? A vibrante "Summertime Clothes"? A farra de "Brothersport"?

2. "VECKATIMEST" - GRIZZLY BEAR. Obviamente não sabíamos na época, mas em 2008, Daniel Rossen havia dado uma prévia do que poderia ser este disco do Grizzly Bear, através do excelente "In Ear Park", álbum de seu projeto paralelo (em parceira com Fred Nikolaus), o Department of Eagles. Em comum, o desfile de referências a diversos gêneros musicais, um apurado senso melódico, além do cuidado cirúrgico nos arranjos e uma facilidade admirável em alternar naturalmente entre climas intimistas e grandiosos. O saldo foi positivo: em 2009, a banda finalmente ganhou o merecido destaque na mídia, com seu álbum chegando inclusive a figurar entre os "10 Mais" da Billboard na semana de lançamento.

3. "EMBRYONIC" - THE FLAMING LIPS. Em entrevistas recentes, Wayne Coyne admitiu que o novo disco dos Flaming Lips "não era para todo mundo". Em seus mais de 70 minutos de duração, Embryonic prima pela liberdade, ancorado pela mais competente base instrumental apresentada em disco até então. Sai perdendo quem não se aventura por este labirinto anárquico de sons (distorções?), ainda mais bem-vindo em tempos de crise no mercado e medo coletivo de riscos "artístico-financeiros".

4. "TWO SUNS" - BAT FOR LASHES. Não sei quanto a você, mas não considero perojativo o termo "pretensioso". Natasha Khan (que assina como Bat For Lashes) foi, sim, ambiciosa em seu segundo álbum, costurando suas canções sob a temática da dualidade. Entre percussões tribais (assinadas em grande parte por músicos da banda Yeasayer) e melodias ao piano, Natasha construiu um universo (ou seriam dois?) musical próprio, autoral, ainda que faça referência a cantoras como Kate Bush e Björk. Na faixa de encerramento, ainda contou com a participação do lendário Scott Walker nos vocais, coroando de vez a obra.

5. "ALBUM" - GIRLS. Sempre achei complicado mensurar "honestidade" em música pop. Assim como sempre questionei sua importância. Mas em seu disco de estréia, a banda Girls desfila confissões e anseios de uma forma tão crua, em letras tão simples e diretas, que soam definitivamente convincentes/comoventes. Quanto à parte musical, a simplicidade é apenas aparente: entre rock ríspido e passagens etéreas, a banda prova competência e técnica apurada. Tente não se envolver.

6. THE XX. Celebrada e "hypada", principalmente pela imprensa inglesa, a estréia em disco dos (bastante!) jovens integrantes da banda The xx é daqueles trabalhos que não causam indiferença: há os que amam, há os que odeiam (e é lógico que é bem mais divertido odiar algo já muito comentado). A audição do álbum, passada a natural desconfiança inicial, revela gratas surpresas. A fórmula de canções intimistas, que diversas vezes simulam diálogos homem-mulher, mostra-se sedutora. A sonoridade é original, ainda que tenha resquícios dos Young Marble Giants.

7. "SOMETIMES I WISH WE WERE AN EAGLE" - BILL CALLAHAN. Bill Callahan, que lançava discos sob o nome de Smog, está interessado nas "coisas ordinárias, como o quanto de uma árvore se move com o vento". Sua voz é firme, empostada. Demanda atenção. A estranheza do título (repararam no "we were"?) se repete nas letras. Não há como ficar indiferente. Os delicados e complexos arranjos de cordas completam o encanto dessas canções folky setentistas nada banais, nada ordinárias.

8. "TWO DANCERS" - WILD BEASTS. Comecei a dar atenção a este disco tardiamente em 2009, mas foi o tempo de ficar viciado principalmente nas 5 faixas iniciais, todas hipnóticas (no momento, não paro de ouvir "We Still Got The Taste Dancin on Our Tongues"). Os jogos vocais e a interpretação incrível, caracterizados pela teatralidade e pelos falsetes à Sparks, dão brilho às composições. Não há lampejos de grandiosidade nos arranjos, caracterizados basicamente pelo combo clássico guitarra-baixo-bateria, o que só faz destacar o lado meio sombrio, um tanto misterioso, das canções.

9. "PRIMARY COLOURS" - THE HORRORS. Umas das surpresas do ano. Este quinteto (pseudo?) dark inglês faz uma competente releitura do pós-punk oitentista (sim, mais uma...). Noise, gothic e até krautrock compõem o espectro sonoro "primário" do disco, que ainda traz gélidos teclados à Joy Division como nas ótimas "Three Decades" e "Who Can Say" (também citadas pelo Fabiano na "Parte I", aliás).


10. "IT´S BLITZ!" - YEAH YEAH YEAHS. O álbum que abre com a canção mais irresistivelmente pop do ano não poderia ficar de fora. Os Yeah Yeahs Yeahs são uma banda que cresce a cada disco, desta vez fazendo uso de sintetizadores e criando estruturas mais complexas em suas músicas, com o auxílio na produção de David Andrew Sitek, do TV On The Radio. Quando não ataca com as enérgicas "Zero" e "Heads Will Roll", envolve e cativa com as doces "Skeletons" e "Runaway". Karen O foge do mero esteriótipo de rocker bagaceira e se firma como intérprete de primeira grandeza.

12 janeiro 2010

Melhores Discos de 2009 - Parte I

   

por Fabiano Turbai
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Promessa é dívida: após longos, árduos e penosos pensamentos, reflexões, conjecturas e elucubrações, chegamos enfim a uma conclusão (rs). A fumaça indica que... habemus lista! Seguem abaixo as minhas escolhas pessoais. A segunda parte, contendo os escolhidos do Galliez, será publicada brevemente. Aguardem!


1.“TAROT SPORT”- FUCK BUTTONS. Em “Tarot Sport”, a dupla de Bristol, sob a inspiração de influências que vão de krautrock-Kraftwerk a shoegaze, passando pela eletrônica mais atormentada, ergueu um painel sonoro onírico cravejado de ruídos e truques eletrônicos brilhantemente lapidados e capazes de magnetizar o ouvinte em suas sete faixas, prova de que sonoridades ditas experimentais podem, sim, ser acessíveis e instigantes. “Olympians” é a “Kometenmelodie 2” dos anos 00.

2. “TWO DANCERS”- WILD BEASTS. Um álbum de unidade ímpar, calcado no estranhamento do canto singular, teatral e elegante do mestre de cerimônias Hayden Thorpe, cujo falsete tem muito de Russel Mael do Sparks. Um verdadeiro microcosmo talhado por estetas, ao mesmo tempo asséptico e lúbrico, representado por canções cristalinas e refinadas. “Hooting and Howling” e “All the King’s Men” são pequenas obras-primas.

3. “EMBRYONIC”- FLAMING LIPS. “Embryonic” é um tijolaço musical de 18 faixas recheado de destemor, insanidade, nonsense e códigos muito próprios de uma psicodelia das mais autorais. Basta dizer que é o definitivo “Livro Sagrado" dos Lips.




4. "VECKATIMEST"- GRIZZLY BEAR. O que mais impressiona em "Veckatimest" é o talento precoce demonstrado pela banda para transitar com muita desenvoltura por estandartes sessentistas como psicodelia, sunshine pop e baroque pop - além de jazz e folk- para criar composições cheias de nuances, desdobramentos e estruturas nada óbvias e, portanto, grau de excelência assombroso.

5. “MERRIWEATHER POST PAVILION”- ANIMAL COLLECTIVE. O som da lisergia do final da primeira década de um novo século. Uma psicodelia bastante percussiva, eletrônica, quase tribal, fundada em mantras hipnóticos, que de tão ensolarada chega a ofuscar. A proposta musical já anunciada por Panda Bear (aka Noah Lennox) no fantástico “Person Pitch”, lançado em 2007, ganha uma versão mais palatável e conquista o mundo.

6. “PRIMARY COLOURS”- THE HORRORS. Quem tem medo do Horrors? O visual da banda, um tanto quanto dark-poser, chega a dar arrepios de pavor. Nada que sobreviva ao impacto infinitamente maior de ouvir “Primary Colours”, o segundo álbum da banda britânica, na verdade um apanhado de boas emanações vindas da escuridão, como “Three Decades” e “Who Can Say”, em que a desorientação sonora shoegazer harmoniza perfeitamente com o gótico e com as viagens chapadas do krautrock (“Sea Within a Sea”), tudo isso costurado com um senso pop de respeito.

7. “WILCO (THE ALBUM)”- WILCO. Sob a regência das composições e vocais invariavelmente inspirados de Jeff Tweedy e da guitarra do excelente Nels Cline, o disco batizado com o nome da banda de Chicago não por acaso sintetiza todas as suas facetas, contendo tudo o que o Wilco tem de melhor: as boas e velhas matadoras melodias e, ainda que de forma mais discreta, as mais recentes experiências dissonantes. O bloco composto pelas cinco primeiras canções é arrepiante.

8. “IT’S BLITZ”- YEAH YEAH YEAHS. Surpreendente é o adjetivo que melhor se aplica a “It´s Blitz”. Numa... surpreendente(!) mudança(correção?) de rumos, Karen O. e seus comparsas cometeram um álbum que, não contente em apresentar programações eletrônicas, sintetizadores, climas oitentistas e um punhado de levadas contagiantes perfeitas para a pista, como comprovam a já clássica “Zero” e “Heads Will Roll”, ainda traz baladas irrepreensíveis interpretadas soberbamente pela icônica vocalista.

9. “ALBUM”- GIRLS. Som básico, esfarrapado e irreverente, pontuado por bem-vindas doses adicionais de transgressões sônicas e momentos de calmaria cool. Guiado pela herança deixada pelas tribos paleolíticas fundadoras do rock’n’roll, o Girls, em seu disco de estreia, reinterpreta o gênero de forma muito particular, o que significa nunca resvalar na reprodução pura e simples dos clichês que o assolam.

10. THE PAINS OF BEING PURE AT HEART. Uma cativante coleção de canções aceleradas, solares e cheias de ganchos pop notáveis, marca a estreia do Pains of Being Pure at Heart em álbum homônimo. O noise pop fincado na já tão propalada (boa) influência de My Bloody Valentine, também paga tributo a outras bandas como Teenage Funclub, e é certeza de divertimento e libertação. Não bastasse o encanto de músicas como “Young Adult Friction”, no decorrer de 2009 a banda ainda lançaria o EP “Higher Than Stars”, que deixou a impressão de que mais material de qualidade virá por aí.

08 janeiro 2010

De volta

   

Então. Todos temos direito a um recesso de fim de ano, certo ? O nosso se prolongou por mais uma semana, mas sei que você entende. Enfim, voltemos ao trabalho. Até porque há muito trabalho pela frente neste mês, já que no sábado, dia 23 de janeiro, comemoraremos 1 ano da festa na pista 2 da Casa da Matriz!

O flyer-teaser com referências "magrittianas":


Desnecessário dizer que estamos pensando em dois mil e dez artifícios para fazer dessa noite algo memorável. Fique esperto. Depois não diga que não avisei.

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Hoje é dia oito de janeiro de 2010. A essa altura do campeonato já vazaram na rede discos bacanas de Yeasayer, Beach House, Vampire Weekend, Tindersticks e até Massive Attack, embora eu não tenha ouvido este último. Mas não temos pressa. Ao contrário de 99,9% das publicações mundo afora, nós esperamos acabar o ano para organizar uma lista de favoritos de 2009, que deve dar as caras aqui no blog brevemente.

Enquanto isso, IT´S VIDEO TIME!

A farra lisérgico-infantil (?) da sensacional "Brothersport", do Animal Collective:


Um pouco de barulho, fumaça e insanidade:


Yeasayer - "Ambling Alp". Fique pelado no deserto você também: